quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Papel de pão

O candidato José Serra é melhor do que parece.Sujeito experiente,com vida pública impecável,e um passado juvenil de coragem e caráter.Mas o que fêz de seus méritos?
Entregou-os a título de obter o paraíso.Como pode um sujeito tão inteligente aceitar uma camisa de força e em pele de tonto dizer frases e se conformar com colocações tão nítidamente formatadas?
Pálido,anêmico,ao lado de Alckimim,balbuciava apoio à grupos religiosos, sem dúvida , no último jornal. Não foi claro,não ousou especificá-los.
Sua voz fininha, chorosa ,quase infantil,num sopro,tentava em vão convencer-se.Até quando,José?
Imagino também que sua campanha ,naturalmente,deve ter contado com recursos milionários.O melhor marqueteiro,o prestidigitador capaz de ondular multidões,vídeos,clipes,canetas Mont Blanc série D'Or,voando como relaxamento nos intervalos dos reclames.Todos de papo cheio,pança satisfeita.
E o que declara o candidato no ULTIMO SEGUNDO?Que todos haveríamos de ter um caderninho de anotações,um bloquinho pueril,simplório que seja. E assoprássemos para os amigos,vizinhanaça e teimosos,seu número,seu voto,sua vida.
Ora,isto equivale a dizer neste tempo derradeiro,ANOTE Aí NEM QUE SEJA NUM PAPEL DE PÃO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário