sábado, 4 de setembro de 2010

Ouro de mina

Teu nome será para sempre Manoel,bandeira.Verso de Carlos Drumond de Andrade para o amigo poeta,MANOEL BANDEIRA.
Pois além de muitas doçuras,Manoel Bandeira escreveu MENINOS CARVOEIROS.
As crianças raquíticas,em burrinhos descadeirados na madrugada fria,contentes como se brincassem,empoeirados de negrume.
E paro com vontade de nunca mais e até o fim ,permanecer no acampamento chileno que aguarda o resgate dos homens enclausurados na mina de ouro e carvão.
Hoje saiu uma notícia de uma cobertura vendida por 33 milhões.
Que mal há nisso,me indagou o BAT.Mal nenhum ,respondi.Apenas cato o número 33 como um pesquisador de hieroglifo do deserto.Tudo são papeizinhos divinos.Me explico melhor,estou a cata de sinais místicos.BAT receia que não diga coisa com coisa.Os desígnos de Deus são insondáveis,respondeu-me.
Espere,disse ao BAT, tal bacia de prata voltada para o céu,hei de recolher a poesia divina.E contar para todos da morte e ressurreição dos 33 meninos carvoeiros que cantam o hino nacional. Enquanto iluminam o breu.Avante, Chile.

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