sábado, 11 de setembro de 2010

É Hoje

Márcio e eu estamos estremecidos. Reinvidicou o prêmio para si.Dei de ombros.Insiste em dizer que não entende bem o que escrevo.Quanto à condecoração,que entrasse na fila.Estava ocupada com a professora e aulas de francês.
De revisão em revisão...achei graça de responder meu sobrenome quando indagada pelo NOM.Oui,oui,Bravo.
Pois bem, quando li pela manhã o dito NOM do advogado de José Serra ,gelei.Há homônimos,é verdade,mas o monstruoso Malheiros,me assombra como um terror.(Descobri a güela da Opus Dei numa série de acasos que credito à providência divina).E ainda hoje hesito em falar sobre isto.Saímos incólumes,mas foi tudo por um triz.
O que pode sustentar ,validar um ato terrorista?Não encontro recursos para fazê-lo.
O atentado de 11 de Setembro foi tão impressionante que diria que tornou-se ícone do século vinte e um.
Um ódio desencadeado com estiletes,palitos e areia.Nunca mais fomos os mesmos.O presidente negro,Barack Obama,inclusive,foi uma invenção pós- atentado.
Foi preciso um pouco mais do BUXO para a ficha cair.Mas caiu.
Uma propaganda ,de um automóvel último tipo, ainda noutro dia,foi embrulhada em turbantes e paisagem de dunas e camelos.O imaginário popular expandiu-se para o oriente.
A teia desta história é delicada e complexa como de uma viúva negra.Exige um longo contar.
Mas tenho pressa,devo levar Margarida,nossa PET LOVE, para passear.Faz um sol florido.
Só me ocorre dizer que com absoluto respeito à incomensurável tristeza de todos,do ponto de vista plástico,estético,artístico,cinematográfico,foi espetacular.

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