sábado, 23 de janeiro de 2010

Phillipe Jaroussky

Paris nos recebeu de portões escancarados.A cidade dormia,não havia um ser humano sequer á vista,que alegria,digo que nostalgia,apenas uma criaturinha adorável ,alada, miudinha,rosada,lindinha.
Era um anjo recém chegado,por obra do acaso,da Sala Cecília Meirelles,na Lapa.
Ainda sorridente e agradecendo,sempre agradecendo,com reverências principescas,o eco dos aplusos da platéia cimentada, hipnotizada no referido salão.
Pois então o encantado Monsieur Jaroussky,cantou só para nós.
Bat atirou longe a cartolinha,outros atearam fogo às vestes,incorfomados com sua
surdez,outros ainda rolaram ribanceira abaixo como queijos ingleses...E alguns poucos atiraram tomates uns nos outros.
Quanto a mim,ofereci-lhe meu tapetinho dos amigos persas e despida de qualquer ornamento ou vaidade,senti um amor total _ desses de rachar catedrais.

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