Certos destinos já nascem cinematográficos . Penso em contar sobre Peggy Guggenheim,que se eternizou em museus mundo afora.Os incensados museus Guggenheim,que hei de conhecer,quando rodear a casa não me hipinotizar tanto.
Poi ela era feiosa para o gosto da época. Namorou todos os artistas que lhe foram possíveis,sem nunca ter sido feliz no amor. Perdeu o pai no naufrágio do Titanic,herdando imensa fortuna . Tornou-se feroz colecionadora de arte.
Irõnica,inteligente,tinha consciência de sua limitada formosura estética.Amou os cachorros apaixonadamente,e deu ordens expressas para que tivessem seus nomes dignamente eternizados em memorial adequado.A fidelidade e carinho caninos a sustentaram durante sua famélica existência. Bela Peggy ,feio é quem não percebeu sua delicada boniteza...em Pop Art.
( Ps: Claro que sua limitação para amar era interna, mas ela se colocava em situações nas quais a acusação de feiúra vinha de fora ,como um soco na cara,e então "comprava" essa versão, acreditando e sofrendo por isso; ela propiciava o "leitmotiv" de seu triste roteiro...).
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