sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Avenida Atlântica, 1702

Fui convidada a espiar cenas de um casamento no Copacabana Palace. O que naturalmente é um prazer,para quem gosta de beleza e decoração,como eu.
Pois me aborreceu o comentário final da nubente_ "Simplicidade,informalidade,igualdade." Ou algo assim. Me parece que nada mais sofisticado e diferente do que se casar no Copa.
Decidi fazer justiça com as própias mãos e dar a devida dimensão ao ambiente, ,cuja história se mistura com a história dos costumes ,política e arte dos últimos 86 anos do mundo.
Projetado em estilo mediterrâneo,pelo arquiteto francês Joseph Gire,e inspirado no traçado dos hotéis Carlton,de Nice,e Negresco de Cannes,foi encomenda do ousado e elegante Sr. Octavio Guinle.
O local escolhido era um absoluto areal ,onde Dom Pedro II costumava ir á espera de avistar baleias,conforme a imperdível Dona Maria Augusta,minha vizinha,de idade intraduzível no tempo comum,me contou.
Meu amigo Márcio, uma espécie de pássaro Dodô ,um dia conto ,sempre testemunha ocular da história,também relata que era não só areia... areia e areia... como também região inabitável por conta das ressacas que faziam sua avó ,que tinha pavor de trovões ,não se interessar por terrenos ali nem se oferecidos em rifa do Barão de Itararé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário