quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tão próximo,tão distante

Li com pesar a notícia da treinadora do Sea World que foi triturada pela baleia.
E penso nos passeios pela pracinha com minha cachorrinha.No contacto com os donos da cachorrada ,com a etiqueta e costumes dos responsáveis pelos cães do bairro.Que certamente se igualam a todos os outros do mundo.
Num território com regras estranhíssimas e particulares,os pobres animais são tratados como se humanos fossem. Travestidos de animais,que aliás nem existem , mas apenas meras fantasias de pelúcia.
A começar,todos falam ,sozinhos,por eles.Tratados como crianças a serem educadas com regras infantis,é um espetáculo angustiante de se ver.
Noutro dia um cão peludíssimo,num calor surreal de trópicos de papelão, abocanhou uma bolinha de tênis que havia levado à praça.O dono ralhava_"Devolva a bola porque não é sua "!
Disse-lhe que era presente,que por favor ficasse com a bola,que não tinha importância alguma;queria que parasse com aquilo.O cão salivava com a tal pelota. Sentado ,tão digno,tão belo,e o alucinado a dizer sandices em seu ouvidinho.
Quando a natureza ,patuda,achata um desses loucos que a cutucam,não sei não ,de que lado fico.

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