Precisava comprar um travisseirinho novo para Margarida,minha Pet Love,e decidi aproveitar para convidar nosso ilustre Eduardo a me acompanhar.
No caminho contei-lhe meu susto da véspera_as cartas revelavam a vitória da presidenta Dilma!Ou candidata,por ora.E não seria com meu voto,lhe assegurei.Mas nada,nada,nenhum posicionamento político ou existencial poderia abalar mínimamente que fosse nossa inegável empatia...Portanto,de braços dados,prosseguimos.
Disse que voltaria a jogar porque tal situação me deixava aborrecida,e talvez não tenha feito o preparo adequado...E ele me respondeu que saber aceitar a superioridade alheia ,mesmo a mera divergência,era virtude de reis, e rainhas...
Desejei explicar-lhe minha visão particular da candidata,mas o assunto rápidamente resvalou para Gustave Eiffel!
O jovem provinciano que fôra chamado a intervir com sua arquitetura tão "enxuta" e indemodable no mercado a que chegáramos...E que mercado!
Era "qualquer coisa"como diria meu avô,que aliás nascera em Paris...e por aí foi a nossa conversa.Acabamos falando da charmosa Normandia...também por conta ainda do meu avô.
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