Resolvi publicar minhas memórias.Torná-las acessíveis,um troca-troca,simpático,enriquecedor.Fui incentivada por todos ao redor.Mas desisti.Guardaria minhas pérolas,sovinamente,só para mim.Quanto à posteridade,que se desse ao trabalho de procurá-las.Cada um conforme seu merecimento.Aliás escrituras budistas são enfiadas em rochas ou jogadas ao mar ...e encontradas quando forem justas e queridas. Nada de desperdiçá-las à toa.
No momento em que coloco um ponto final,Ronaldo bate à porta.O que iríamos fazer à noite?Amanhã deveria partir,ia dar praia ,argumento definitivo.
Márcio avisa que o Twist e o Félix também precisam dele,não ,não confia em ninguém para substituí-lo. E Margarida sentia frio,ainda era filhote,deveria voltar para casa antes que se resfriasse...Argumentei que não queria ficar sozinha,que a viagem seria incrível...Mas são como são.
Marcamos a despedida às sete no Grand hôtel du Lion d'Or.
Como chegar lá foi tema de interminável e monótona ,além de exaltada, discussão.Uma discussão circular,foi isto o que quis dizer.
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