Tenho um dado curioso-moro no mesmo lugar desde que nasci. Há alguns anos frequentei decidida a página de classificados,mas tudo não passou de espasmos mínimos.Preferi ficar.E agora ,reconciliada com minha escolha de anos primevos,adoro.Jamais sairei daqui a não ser por imposição divina.Isto apesar dos detestáveis que rondam, tal chacais( os seguranças e porteiros espaçosos).
Mas deles não me ocupo nesta bela noite silenciosa,fria,de janelinhas iluminadas revelando tantas paredes cor-de-abóbora ,dos vizinhos escondidos.
Quero lhes afirmar que conheço bem a Lagoa.A Lagoa da Feira da Providência ,do Dom Hélder e dos mafuás de pescarias e brindes azuis - plásticos...
Pois a linda lagoa nunca foi bem cuidada.Sempre sub aproveitada,sempre uma fatia do que poderia ser.
Quando li que o empresário Eike B.iria adotá-la,pensei agora vai.
E noutro dia um entusiasmado praticava esqui aquático.Como sou míope,concluí, cá comigo, seria o próprio benfeitor,só para animar a vista,tipo um Happy End ao sol de domingo.
Mas ainda não foi desta vêz.Toneladas de peixinhos se afogaram no lixão.Faltou ar,faltou água mineral,faltou honestidade.Não e´possível este fiasco.Ou o empresário é um garganta que promete e se pavoneia mais do que faz ou lhe cobram a peso de ouro e o sujeito mais bem intecionado dos arredores é passado para trás.
Por falar em desonestidade ,Rodrigo de Freitas foi um tipo que não merecia ter o nome asociado a este cartão postal.Parece que era tão inconsistente quanto as promessas de solução para a pobre Lagoa de Sacopenapã.
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