quarta-feira, 23 de março de 2011

Borboleta,13




Nos intervalos de afazeres cotidianos comezinhos,procuro igrejas ou recantos da região.
Mais bonitos os recantos_jaqueiras,flamboyants,muros verdosos de hera e musgo.
As igrejinhas,coitadas,são feiosas de dar dó.Depenadas,pobrinhas,de um azul sempre no tom errado.Ou aguádo ou transbordante,excessivo,o que dá no mesmo.Nada.
Mas tudo se pode arranjar se a intenção é boa.Me refiro ao silêncio da oração.
Numa dessas passeatas,subi a rua Lopes Quintas em busca da igreja Divina Providência;ainda que não possa me confessar católica,Nossa Senhora ocupa um lugar privilegiado no coração.E na entrada,olhando um balcão,a atendente súbitamente me presenteou com uma medalhinha,sabe-se lá porquê_Esta pode ser sua,se quiser.
Só não soube me dizer que santo era aquêle.
Em casa, descobri tratar-se de Santo Antônio;cuja data comemorativa é treze de junho.
Aliás, a data de inauguração do Jardim Botânico_13 de Junho,1808.

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